“Provavelmente significa que eles próprios querem fazer uma parte do que Putin está fazendo: o ponto que eles ignoram revela o desejo que estão escondendo,”.
Esse foi parte do discurso repleto de lamúrias e vitimização, que Zelensky continua a reforçar ao mundo, uma falsa dicotomia de que, ou se está ao seu lado, ou ao lado de Putin.
Nesse trecho, ele se referia aos discursos do presidente Lula e de dois representantes chineses.
Não parou por aí.
Zelensky, como uma criança que busca atenção do seu pai, Estados Unidos, chegou a se comparar com vítimas de colonização, como foram um dia China e Brasil.
Essas afirmações do presidente ucraniano beiram o absurdo, principalmente considerando que um país colonizado não teria em seu exército aliados nazistas declarados, tampouco seria sustentado pelo maior poder imperialista global, os Estados Unidos.
Em seus pronunciamentos sobre a guerra na Ucrânia, não é a primeira vez que Lula afirma que o conflito persiste porque ambos os lados querem. No ano passado, o presidente do Brasil sugeriu que essa guerra poderia ser resolvida “em uma mesa de bar”, o que incomodou Zelensky.
O presidente ucraniano parece não vislumbrar uma alternativa além de prolongar um conflito que já dá sinais de fracasso, colocando a vida de seus próprios cidadãos em risco. Qualquer tentativa de solução pacífica, para Zelensky, é vista como uma afronta aos seus interesses, e os que sugerem outra abordagem são rotulados como aliados do inimigo.
Inclusive, em maio, Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para negociações de paz, buscando uma participação igualitária entre as partes, incluindo Ucrânia e Rússia. Zelensky, entretanto, afirmou que a proposta apenas legitimaria a invasão russa.
Apesar das queixas, a postura de Zelensky parece ter surtido efeito. Na manhã de hoje, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um aumento na ajuda à Ucrânia, com um pacote de quase 8 bilhões de dólares em assistência militar, incluindo o envio de armas de longo alcance.
Enquanto enfrentam dificuldades para lidar com a escalada de tensões no Oriente Médio, Biden parece determinado a continuar investindo em uma guerra com sinais claros de fracasso. Pior ainda, ele está dobrando sua aposta, fornecendo à Ucrânia armamento de longo alcance.
Por outro lado, Putin alertou que a guerra pode escalar, ele estaria considerando, a possibilidade de usar armas nucleares, caso, a Ucrânia passe a usar mísseis ocidentais de longo alcance contra alvos militares na Rússia.
Por fim, vale destacar que, embora Biden se mostre abatido em debates eleitorais, mantém uma postura ativa e enérgica quando o assunto é guerra. O presidente americano continua a alimentar conflitos com grandes chances de escalada, como se estivesse investindo em um colapso mundial iminente.
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